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O Leblon está na moda
Nunca vi tantas associações que se dizem representativas num bairro tão pequeno como o Leblon.
Recentemente fui informada que mais uma e já tem registro no Cartório de Pessoas Jurídicas do Rio de Janeiro (sic).
Vejamos a lista:
1- Associação Comercial do Leblon;
2- Associação de Moradores do Leblon;
3- Associação da Câmara Comunitária do Leblon;
4- Associação dos Moradores do Alto Leblon;
Essas quatro (4) associações acima relacionadas são presididas por uma única pessoa.
5- CAD I - do Alto Leblon (Condomínios Associados Dois
Irmãos )
6- Associação de Proprietários de Prédios do Leblon (APPL);
7- Associação Comercial do Leblon e Ipanema;
8- Associação de Moradores do Jardim Pernambuco;
9- Associação de Moradores da Cruzada São Sebastião;
10 -ADESPE - Associação de Moradores da Selva de Pedra
no Leblon.
E outras mais que desconheço. Será um modismo?
Porém, como liderança efetiva e natural do bairro e dos moradores do Leblon, que realmente lutam e realizam trabalhos em defesa do cidadão posso citar duas (3) associações.
A Liderança natural, verdadeira – é a que surge baseada no prestígio pessoal e é aceita pelos dirigidos. É a que concilia.
O verdadeiro líder é representativo de uma sociedade, participa de combates contra as irregularidades, os abusos impostos a um grupo social.
O também verdadeiro líder é reconhecido com matéria espontânea pela MIDIA e é também respeitado.
As bandeiras defendidas por um líder natural são as que representam os interesses públicos. Geralmente esses interesses são conflitantes com os interesses privados.
Os interesses comerciais (como bares, cafés, lanchonetes e restaurantes) conflitam, geralmente com os interesses públicos dos moradores do entorno, gerando desconforto devido aos objetivos diferenciados.
Podemos citar alguns exemplos, de raríssimas lideranças naturais na zona sul.
1 - No Leblon temos Augusto Boisson ( presidente da Associação de Moradores e Proprietários de Prédios do Leblon) – uma voz contundente a favor da ordem e legalidade no bairro, de incontestável credibilidade. Sua luta é apartidária na defesa dos interesses públicos.
2 – No Alto Leblon, temos o CADI –Alto Leblon (Condominios Associados 2 Irmãos), com o Almirante Oscar Moreira exemplo de lisura e determinação que responde com eficiência e determinação os problemas urbanos do Alto Leblon;
3 - O Sr. Alberto Siadzionis representa a ADESPE ( Associação de Moradores da Selva de Pedra- Leblon) com muita propriedade os interesses dos moradores deste enorme condomínio localizada em área visada e conturbada por clubes, shoppings e casas de espetáculo, entorno que é de difícil controle de ordem urbana;
4 – No Leme temos Francisco Nunes (Chicão) defende os direitos e a qualidade de vida de seus moradores, representante da AmaLeme ( Associação de Moradores e Amigos do Leme), liderança incontestável;
5 – Em São Conrado, o sr. José Britz, presidente da AMASCO Associação de Moradores de São Conrado), verdadeira alma do bairro,
5 – No Humaitá temos Paulo Giffoni – comprovada antiga liderança, lutador incansável pelos direitos do cidadão, não só do seu bairro, como também da cidade do Rio de Janeiro.
São líderes naturais e espontâneos que certamente ficarão na história associativa da Zona Sul pela atuação em prol da cidadania.
Novo capítulo
Justiça confirma Cesar Maia como réu em processo de improbidade administrativa na construção da Cidade da Música
Publicada em 22/08/2011 às 01h18m
Luisa Valle (luisa.valle@oglobo.com.br)
RIO - A novela sobre a construção da Cidade da Música ganhou mais um capítulo. A Justiça confirmou, na última sexta-feira, que o ex-prefeito Cesar Maia (DEM) permanece como réu no processo de improbidade administrativa movido pelo Ministério Público. Na decisão, a juíza Simone Lopes da Costa, da 10ª Vara de Fazenda Pública, nega o argumento de que ele não poderia ser processado por improbidade, uma vez que era prefeito quando os contratos foram firmados, mas apenas por responsabilidade. Além disso, a magistrada determinou um prazo de seis meses para que um grupo de peritos possa fazer a análise contábil e de engenharia da obra, que começou em 2003 e deve custar cerca de R$ 600 milhões aos cofres públicos. Para não atrasar mais o processo, ela decidiu ainda não chamar testemunhas para depor.
- O Poder Judiciário está atento ao pronto julgamento das ações civis públicas. Tanto é assim que o juízo deferiu o prazo conjunto da perícia e indeferiu a produção de prova testemunhal, pois entendeu que iria impactar o término do processo - explicou a juíza, que lembra que o processo já com 21 volumes, e todos são passíveis de condenação.
Por email, o ex-prefeito afirmou ao GLOBO que o processo está nas mãos dos advogados, e não disse se iria contestar a decisão. Ele elogiou, ainda, a isenção da sentença:
"A designação de peritos pelas partes mostra a isenção com que o processo avança", escreveu.
Além de Cesar Maia, estão sendo processados os ex-secretários municipais de Obras Eider Dantas e de Cultura Ricardo Macieira; o ex-diretor presidente da Empresa Municipal de Urbanização (RioUrbe), João Luiz Reis da Silva; o ex-diretor de Administração e Finanças da RioUrbe, Gerônimo de Oliveira Lopes; o ex-diretor presidente da RioUrbe, Jorge Roberto Fortes; a Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S.A.; a Andrade Gutierrez S.A.; a Técnicas Eletro Mecânicas Teletem S.A.; e a Dimensional Engenharia Ltda. Na ação, o Ministério Público pede que os réus restituam aos cofres públicos os prejuízos causados com os contratos, além de reparação por danos morais, em quantia que chega a mais de R$ 1 bilhão.
O órgão também pede a condenação e a suspensão de direitos políticos dos acusados. Com isso, caso seja condenado o ex-prefeito Cesar Maia não poderá ser eleito, participar de partidos e agremiações políticas e nem exercer qualquer cargo público, além de ser proibido de fazer contratos com o poder público.
As obras da Cidade da Música foram paralisadas quando o prefeito Eduardo Paes assumiu, em 2009. O objetivo era realizar uma auditoria nos contratos. Enquanto isso, a prefeitura do Rio e o Consórcio Cidade da Música - formado por empreiteiras responsáveis pela construção do empreendimento na Barra - travam uma batalha de números com relação aos valores para a conclusão do projeto. As construtoras cobram R$ 238 milhões relativos a atrasos, custos de paralisações, trabalhos realizados e não pagos, além dos recursos necessários para terminar a obra.
Embora ainda não tenha havido um acordo, parte da dívida já foi reconhecida pelo Tribunal de Contas do Município (TCM), que fez uma inspeção nos contratos e recomendou o pagamento de R$ 23,5 milhões às empresas. Segundo o tribunal, o valor inicial do contrato assinado com o consórcio - sem levar em conta os outros custos com aquisição de mobiliário - foi de R$ 390 milhões.
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Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/08/22/justica-confirma-cesar-maia-como-reu-em-processo-de-improbidade-administrativa-na-construcao-da-cidade-da-musica-925175145.asp#ixzz1Vl401FCP
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A linha 1A vem sendo citada pelo governo como solução para melhorar o transporte de passageiros da zona norte pro centro carioca. A ligação tornara possível que as composições da linha 2, vindas da Zona Norte sigam direto ate a estação de Botafogo. A solução parece a primeira vista muito boa, inclusive o Metro fez uma pesquisa com usuários da linha 2 e 99% aprovaram a medida. Porem a “solução”, em analise mais profunda, não é tão boa quanto dize que é. E pior, traz problemas operacionais e problemas futuros pras duas linhas. O Projeto original da Linha 2 Previa que esta fosse ate a Praça XV e tivesse mais estações, mas por falta de vontade política vamos sofrer ainda mais anos com o Metro incompatível com a necessidade da população.Vamos primeiro analisar o problema conceitual. O projeto original da Linha 2 do Metro Carioca prevê que esta continue ate a Praça XV fazendo integração com as Barcas e quem sabe um dia a futura Linha 3 (São Gonçalo). E esta extensão teria ainda estações no Sambódromo e Cruz Vermelha. A solução Original não só é superior pois traria 3 novas estações para o centro da cidade mas também porque criaria dois pontos de transbordo da linha 1 pra linha 2 (Estácio e Carioca), não por acaso a duas maiores estações atualmente do sistema. Vale a pena lembrar também que a Estação Carioca já tem a estação da linha 2 construída debaixo da atual pois isto estava no projeto inicial. Veja o Mapa no final da Matéria mostrando as atuais linhas 1 e 2, além do projeto original da linha 2 e a 1A.
Agora aos problemas da Linha 1A.
Primeiro: As estações da linha 2 tem tamanho pra 8 carros, as da linha 1 somente pra 6. Assim a linha 2 não será nunca operada com 8 carros. Vendo a super-lotação diária nessa linha isso é um completo contra senso.
Segundo: Caso aconteça alguma interrupção de serviço, por exemplo uma falha mecânica em uma composição que esteja na Uruguaiana (por exemplo) isso vai paralisar todo o sistema, linha 1 e 2. Manter as linhas separadas evita este risco.
Terceiro: Integrar composições da linha 2 a linha 1 quase que dobrar o numero de metros circulando da Central a Botafogo chegando perto do limite de operação da linha. Ou seja, nunca poderemos ter mais metros indo de uma extremidade a outra da linha 1.
Quarto: Risco a segurança. A via 1A é de fato uma curva em S com inclinação de 4 graus (a ponte Rio-Niterói tem 2,5 nas suas subidas e descidas do vão central). Por isso as composições vão ter que trafegar em velocidade reduzida neste trecho e existe o risco de problemas em dias de chuva para subir essa “ladeira”. Qualquer falha mecânica pode provocar um grave acidente.
Quinto: A primeira estação de integração será a Central, que somente conta com uma plataforma central na estação que é pequena. Imaginem a mesma quantidade de pessoas que transita pela estação Estácio (que tem plataforma dos dois lados do trem) transitando pela estação Central (que somente tem uma plataforma central e estreita). Tomem como exemplo o fato que aconteceu esta semana, calor e superlotação, aliados a um pequeno atraso resultou em confusão na estação Estácio e pessoas passaram mal. Imaginem uma estaçao que tem metade do tamanho? O usuário estará numa situação de risco físico. E a tendência é apenas aumentar o numero de usuários, agravando ainda mais o problema.
Conclusões:
Mais uma vez vemos um projeto que é feito “a toque de caixa”, sem uma discussão técnica e com caráter improvisado. O Projeto original da Linha 2 existe há décadas e é mais adequado pra solucionar os problemas de transporte que temos. Alem disso revitalizaria a área da Cruz Vermelha e adjacências. Porem a construção da Linha 1A é mais rápida e principalmente mais chamativa, pois é um grande e imponente elevado (lindo pro próximo programa eleitoral). Quem vai sofrer no final das contas é o povo Carioca. Os políticos argumentarão que esta melhor, que agora pode se ir direto ate Botafogo, mas perdemos em compensação a oportunidade de ter resolvido o problema de maneira muito mais segura, eficiente e cumprindo um planejamento técnico de longo prazo. Como em muitos casos acabaremos com uma solução que pode ser um pouquinho “menos pior” do que temos hoje, em vez de termos a melhor solução.
Você sabia? (1)
Professores na Pátria Amada
Um professor de Física, de ensino médio de uma escola pública, com curso superior, em uma cidade do interior da Bahia, tem o salário bruto mensal de R$650,00
Os demais professores, que não possuem um curso superior, recebem minguados R$440,00.
Será que alguém acha que, com um salário assim, a rede de ensino poderá contar com professores competentes e dispostos a ensinar?
Não querendo generalizar, pois ainda existem bons professores lecionando, atualmente a regra é essa: O professor faz de conta que dá aula, o aluno faz de conta que aprende, o Governo faz de conta que paga e a escola aprova o aluno mal preparado.
Incrível, mas é a pura verdade!
A profissão de professor é um trabalho social, mas vejam o contraste:
Um parlamentar brasileiro (que também é um trabalho social) custa para o país R$10,2 milhões por ano.
São os parlamentares mais caros do mundo. O minuto trabalhado aqui custa ao contribuinte R$11.545.
Na Itália, são gastos com parlamentares R$3,9 milhões, na França, pouco mais de R$2,8 milhões, na Espanha, cada parlamentar custa por
ano R$850 mil e na vizinha, Argentina, R$1,3 milhões.
Trocando em miúdos, um parlamentar custa ao país, por baixo, 688 professores com curso superior !
Diante dos fatos, gostaria muito, caros cidadãos, que vocês divulgassem essa campanha, na qual o lema será:
"TROQUE UM PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES".
Enquanto isso,
Você sabia? (2)
- Um motorista do Senado ganha mais para pilotar um automóvel do que um oficial Da Marinha que pilota uma fragata.
- Um ascensorista Da Câmara Federal ganha bem mais para pilotar os elevadores Da Casa, do que um oficial Da Força Aérea que pilota um Mirage.
- Um diretor que comanda a garagem do Senado ganha muito mais que um oficial-general do Exército que comanda um regimento de blindados.
- Um diretor sem diretoria do Senado ganha mais que o dobro que um professor federal concursado - doutor e com prestígio internacional.
1 – O prefeito César Maia é o único político brasileiro que foi condenado – em AÇÃO DE ATENTADO À LEI- por não respeitar decisão judicial sobre o decreto ilegal da APAC de Ipanema. Foi condenado e punido por ABUSO DE PODER?
2 – Que o decreto das APACs Área de Proteção Ambiental e Cultural” - foi considerado ilegal, e foi julgado em todas as instâncias pela Justiça Brasileira?
3 - Todas as casas do Leblon foram demolidas no governo César Maia, dando lugar a novos edifícios. O prédio da CEG, na R. Almirante Guilhem deu lugar a um condomínio com 4 blocos de apartamentos espremidos no terreno. APAC só para prédios de até 3 andares, camuflando interesses privados e obscuros em detrimento de interesse público. Onde fica a tão propalada “AMBIÊNCIA”?
4 – O prefeito César MAIA que incentiva a criação de favelas e as legaliza em “Área de Proteção Ambiental”, na mata atlântica, como a favela “Chácara do Céu”, no Leblon,
autorizou construção de prédio com 13 andares na R. Bartolomeu Mitre, onde situava posto de gasolina há mais de 30 anos, cujo solo não foi devidamente descontaminado? - e ainda diz que é favorável a presevação ambiental e cultural do Leblon;
6 O prefeito César MAIA - que criou as APACS, com inegável fins eleitoreiros, como cortina de fumaça de preservação cultural , usou esse seu discurso para desacreditar o candidato Luís Paulo Conde na ocasião das eleições para a prefeitura em 1995? Surtiu efeito na época, porém o cidadão carioca e morador do Leblon já o desmascarou. O Sr. Alcaide César Maia ficará para a história como o grande Demolidor e como o prefeito da Dengue. Triste legado.
SOBRE CESAR MAIA – NAÕ ESQUEÇAM
O que você faria com um prefeito que:
1- ignorou a determinação de gastar 25% de recursos na Educação, descumprindo a Constituição Federal e tirando das crianças cariocas cerca de R$ 5 bilhões;
2- deixou de repassar para o Fundo de Previdência dos Servidores Municipais quase R$ 1 bilhão, causando um rombo que terá efeitos em 2016, no pagamento das aposentadorias;
3- gastou sem fazer empenho (reserva de dinheiro) mais de R$ 400 milhões, violando as leis de finanças públicas;
4- aumentou o salário do servidor no período eleitoral de 2008, violando a legislação eleitoral e a Lei de Responsabilidade Fiscal;
Estas ilegalidades estão descritas nos relatórios do Tribunal de Contas do Município do Rio e se referem ao desempenho do ex-prefeito Cesar Maia nos últimos cinco anos. São apenas algumas, dentre dezenas de outras.
O relatório técnico das contas do prefeito, por exemplo, é omisso quanto à Cidade da Música. Os contratos da obra, ainda inacabada, permanecem sob inspeção. Mas o Ministério Público já denunciou o ex-prefeito. E a CPI da Câmara Municipal encaminhou documentos com provas irrefutáveis dos desmandos ocorridos com a participação direta de Cesar Maia.
No currículo desse personagem, que comandou a administração da cidade nos últimos 16 anos, está registrada, também, de forma indelével, a marca do "Ilegal e Daí", conquistada por ele, que, de maneira eventualmente cínica e sempre despudorada, foi deixando a população ao Deus dará, entregue à própria sorte.
Outra façanha foi ter fomentado a eleição de milicianos, dando guarida a vários deles na legenda de seu partido, o DEM.
Isso também não consta dos relatórios técnicos do TCM, mas ficou evidente no resultado das eleições de 2008, quando sua administração foi fragorosamente derrotada pelo povo carioca.
Vocês se lembram do movimento RIO CIDADE LEGAL que levou milhares de pessoas no calçadão do Leblon a BOICOTAREM O IPTU ? no dia 20 de janeiro de 2008. Foi o golpe de misericórdia, derrotamos a dinastia Maia.
Proponho aos cidadãos moradores do Leblon que nos unamos contra tamanha hipocrisia e vergonhoso "Projeto Estilo Leblon" que, na realidade, pretende expulsar o morador transformando o bairro Leblon num enorme comércio, numa grande feira livre, desrespeitando legislação e zoneamento do bairro. Apelo para que as autoridades não permitam tamanha agressão e violência contra os interesses públicos, atentando contra a qualidade de vida do morador. Leia o fragmento do texto publicado no jornal “O Globo”. Este Projeto defende interesses conflitantes: o do comércio e o do morador, num bairro predominantemente residencial
Enviado por Fernanda Dutra – (fragmentos do texto) - jornal "O Globo"
“Um bairro que é um shopping. Um shopping que é um bairro. A ideia do projeto Estilo Leblon é justamente misturar os dois conceitos para modernizar a área.
— Pretendemos trazer o que há de melhor em um shopping para a rua: serviço, segurança e conforto. E, para o bairro, trazemos uma unidade comercial, padronizando horário de funcionamento das lojas, criando promoções e organizando eventos (sic)— explica Sílvia Barros, idealizadora do projeto que a Associação Comercial e a Associação de Moradores do Leblon buscam patrocínio para implantar.
A prefeitura age com energia demolindo construções ilegais no Recreio dos Bandeirantes - por outro lado legaliza ocupações sabidamente ilegais em área de Preservação Ambiental
Quem invade área ambiental, terreno dos outros, só para morar no Leblon merece marreta no seu barraco e não legalização de invasão.
Quanto a proibir ferro velho, ou inflamável e material de construção já é lei, já existia.
A Ladeira dos Tabajaras e o Babilônia não param de creser.
A favela do Leblon será a Rocinha de amanhã, ou vocês acreditam no texto abaixo?
Senhores cidadãos que pagam impostos não permitam que essas autoridades, que essas Associações e os políticos responsáveis por esse decreto, que colaboraram com esse decreto, transformem o Leblon numa imensa favela, ou vocês acreditam no texto abaixo?
Esses personagens com certeza serão lembrados no futuro por transformarem um dos poucos bairros da zona sul que poderiam escapar da favelização - LÁSTIMA.
A luta continua - a favela é a negação da qualidade de vida de toda uma região.
A favela é ruim para o favelado e para o não favelado .
Publicada no jornal "O globo" em 27/07/2009 às 23h46m
Isabela BastosRIO - A prefeitura publica nesta terça-feira no Diário Oficial um decreto estabelecendo parâmetros urbanísticos para a Favela Chácara do Céu, no Leblon, onde o gabarito será de dois andares. O ato abrirá caminho para o reconhecimento oficial de logradouros e proibirá novas construções multifamiliares. Além disso, serão vedadas a abertura de ferros-velhos e a venda de produtos inflamáveis (como gás de cozinha), armas e munição.
O decreto estabelecerá ainda que, para subir a favela com material de construção, moradores terão que pedir autorização à Secretaria municipal de Meio Ambiente.
- Se ficar comprovado que o material é para expansão do imóvel, o morador não será autorizado a subir com ele. Esse controle já é feito pelas secretarias municipais de Urbanismo e de Meio Ambiente, mas vamos sacramentar a medida com o decreto - disse o secretário de Urbanismo, Sérgio Dias.
Quarta comunidade a ganhar normas construtivas na atual gestão, a Chácara do Céu tem 1.113 habitantes e 314 domicílios, segundo o Censo do IBGE de 2000. No local, já há 63 edificações com mais de dois andares, sendo que 15 tem quatro pavimentos. Esses andares extras não serão demolidos pela prefeitura. Os imóveis fora do padrão, porém, não receberão o habite-se. Com a medida, diz Sérgio Dias, o município espera conter o crescimento da favela. Desde janeiro, a prefeitura já criou esse tipo de regulamentação para o Dona Marta, em Botafogo; o Pereirão, em Laranjeiras; e a Vila Canoas/Pedra Bonita, em São Conrado.
A Chácara do Céu será também a primeira favela a receber um Posto de Orientação Urbanística e Social (Pouso) construído em parceria com a iniciativa privada (a Associação Comercial do Leblon).
Foi um sucesso a manifestação de 16-08-09, domingo, reiterando ao prefeito Eduardo Paes que cumprisse promessa de campanha, ou seja – demolir o Obelisco e Passarela de Ipanema. Cerca de
O Leblon é uma ilha onde ao sul está o mar, o Oceano Atlântico ao Norte, a Lagoa Rodrigo de Freitas. Ligando a lagoa ao mar está o canal do Jardim de Alah à leste. Finalmente, junto ao morro Dois Irmãos.
Possui 1,3km de extensão de praia.
Ocupa uma área de 57.500² aproximadamente
A restinga hoje ocupada pelos bairros de Ipanema e Leblon já era habitada desde priscas eras. Com efeito, há provas que os primeiros agrupamentos indígenas assentaram naquela região por volta do século VI.
Um mapa francês de 1558 situa duas aldeias tamoias naquelas plagas,uma em Ipanema (aldeia “Jaboracyá”) e outra no Leblon (aldeia “Kariané”). Ambas sobreviveram aos primeiros anos da cidade, mas foram eliminadas em 1575 pelo “Governador da Parte Sul do Brasil”, Antônio de Salema, natural de Alcácer do Sal (152? -1586).
Desejoso daquelas terras, Salema, em seu mandato de três anos (1575-1578) mandou colocar roupas de doentes nas matas da região, eliminando osíndios por contágio. Na parte onde hoje está o Jardim Botânico, mandou erigir um engenho de cana, ao qual denominou “D`El Rei”. O engenho não deu certo de início e em 1584 foi sugerida sua venda. Quatorze anos depois, ele foi vendido ao Vereador Diogo de Amorim Soares, vindo da Bahia (1558? -1609?), que o rebatizou de “Engenho de Nossa Senhora da Conceição da Lagoa”. Soares, retirando-se da cidade em 1609, revendeu as terras no ano anterior a seu genro, Sebastião Fagundes Varela, natural de Viana do Castelo (1563- 1639), casado com sua filha Da. Maria de Amorim Soares (1589-1676). Fagundes logo ampliou as instalações do engenho e, para tal, cobiçou para sua empresa os terrenos de marinha.
Os primeiros proprietários das praias da zona sul carioca, afora os índios tamoios, foram poucos portugueses. Em 1603 Antônio Pacheco Calheiros (1569? -1634), vereador em 1619, casado com Da. Inês de Leão, obteve enfiteuse de terras que iam do engenho de Diogo de Amorim Soares (Lagoa) até a “costa brava” (Leblon), correndo até a Gávea (Vidigal). Em 1606, Afonso Fernandes e sua esposa, Da. Domingas Mendes obtiveram carta de sesmaria da câmara que lhes davam o aforamento de “300 braças começadas a medir do Pão de Açúcar ao longo do mar salgado para a Praia de João de Souza (Botafogo) e para o sertão, costa brava, tudo o que houvesse”. Eram todos os terrenos de marinha do Leme ao atual Leblon, incluindo-se aí, é claro, a futura Ipanema. Pagavam foro de 1000 réis. Em 1609, Da. Domingas, já viúva, trespassa esse aforamento a Martim de Sá (1575-1632), Governador do Rio de Janeiro (1602/08, e 1623/32), filho do então ex-Governador Salvador Corrêa de Sá, nascido em Barcelos (1542- 1631, governou em 1568/72 e 78/98) para benefício do engenho que o mesmo possuía na Lagoa. Esse engenho, denominado de “Nossa Senhora das Cabeças”, não foi adiante, haja vista que Martim estava erguendo outro maior em terras que obtivera na aldeia de “Guaraguassú Mirim” (atual Barra da Tijuca). O aforamento então foi sendo aos poucos repassado, sucessivamente em 22 de junho de1609, das terras que iam desde o Pão de Açúcar até a “Praia Brava” (Leblon); em 23 de setembro de 1611 (mais terras); em 19 de julho de 1617 (para aumento de pastos); e em 1619 ao dono do “Engenho de Nossa Senhora da Conceição da Lagoa”, Sebastião Fagundes Varela. O aforamento era por 9 anos e tinha mais 400 braças para o sertão, permitindo a
Varela explorar para pasto e extração de madeiras para seu engenho. Varela ficou assim, aos poucos, dono de todas as terras que iam do Humaitá ao Leblon. A extensão de suas posses abrangia 1700 braças de testada e 4.500.000 braças de área, que englobava a atual Lagoa Rodrigo de Freitas. Os terrenos pagavam foro de 6$400 réis ao “Senado da Câmara”. Esse latifundiário criava gado nessas praias, onde suas vacas pastavam entre cajueiros, ananases e pitangueiras.O que presenciamos ontem, dia 20-07-09, na Câmara dos Vereadores, foi uma apresentação do Plano Diretor, fragilizada e tímida, apenas voltada para o "interessante" segmento da construção civil, elencando áreas ou regiões com possibilidades ou não de se construir. Tivemos a presença de associações de moradores que justamente cobravam uma atitude mais abrangente do Prefeito, como por exemplo, a revisão das polêmicas APACs.da zona sul e mais soluções para a saúde, educação, trabalho, transportes etc.
O Leblon esteve presente, reivindicando solução para uma APAC mal resolvida e ilegal.
A leitura, da apresentação do Plano Diretor, feita pela sra. Alice Reis - ex-colaboradora do Prefeito César Maia (secretaria de Urbanismo) e uma das articuladoras da APACs ilegais - foi apressada e monocórdica.
O desconforto sentido pelos ocupantes das galerias era evidente e em alguns momentos se ouvia protestos. As galerias foram esvaziando e ao perceberem que temas de vital importância não foram tocados como EDUCAÇÃO e SAÚDE... daí a reação, a decepção e o esvaziamento.
Aliás, o prefeito Eduardo Paes disse que tinha pressa em sair, uma vez que havia firmado outro compromisso às 17 h. Observa-se que a audiência marcada para às 14h só começou às 15h. Assunto tão importante para a cidade do RJ, município brasileiro que não tem Plano Diretor, e o prefeito marca outro compromisso mais importante?
A Câmara dos Vereadores terá muito trabalho na discussão do Plano Diretor da cidade. A Prefeitura, apesar de mostrar interesse em se aproximar do legislativo, nos passou uma triste sensação de que somente está preocupada com a possibilidade da cidade sediar a OLIMPÍADA. Tudo em torno do grandioso evento esportivo!
A cidade está literalmente morrendo com a gripe suína, com a tuberculose, com a falência dos hospitais, sem falar da ausência total do Estado na Educação e ficou evidente a preocupação maior com os rendimentos das Olimpíadas pelos seus administradores não confiáveis, como aconteceu com o PAN.
Cabe a pergunta ao Sr. Luís Antonio Guaraná (colaborador e amigo de infância do prefeito Eduardo Paes), onde está a CPI do PAN? Arquivada?
O vereador Jorge Pereira do PTdoB ficou indignado com a postura da prefeitura uma vez que denunciou que o prefeito Paes tenciona continuar a mesma política autoritária de manipular a Câmara dos Vereadores. Será que o Plano Diretor caminha novamente para uma farsa?
O presidente da Câmara intercedeu dizendo que não era momento dos vereadores se manifestarem, era apenas uma explanação. Isso não impediu que vereadores mais indignados se pronunciassem, acompanhando a aflição das pessoas nas galerias.
Portanto, cidadãos, não podemos esmorecer.
Pessoas interessadas em melhorar a nossa cidade devem acompanhar e patrulhar o andamento do Plano Diretor. Depois não podem reclamar, pois a reclamação só a daqui a 10 anos.
O Plano Diretor é decenal, esse durou quase 20 anos, por que? Porque César Maia administrou nossa cidade visando interesses pessoais. Administrou a cidade no "É ilegal e daí". Foram centenas de decretos autoritários e arbitrários.
O Plano Diretor trata do urbanismo, da educação, cultura, da ocupação do solo, transporte, moradia... enfim regulamenta nos próximos 10 anos os interesses e necessidades da nossa cidade. As cidades são organismos vivos que crescem e exigem novas condutas urbanas. Eis do que se trata o Plano Diretor.
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